sábado, 14 de maio de 2011

Novo medicamento para tratamento do Lúpus.

Foi aprovado nos EUA pela  Food e Drugs Administration (FDA), um novo fármaco para o Tratamento do lúpus eritematoso sistêmico, o Benlysta (belimumab).
O medicamento é proveniente de uma parceria celebrada em 2006 entre a GlaxoSmithKline (GSK) e Human Genome Sciences Inc.(HGS)
Benlysta é um medicamento injetável de anticorpo monoclonal humano de investigação. É o primeiro de uma nova classe de medicamentos chamados inibidores específicos de BLyS que reconhecem e inibir a atividade biológica do estimulador de linfócitos B, ou BLyS, que foi descoberta por HGS em 1996.

Benlysta é o primeiro fármaco para o Lúpus em 5 décadas. O último medicamento aprovado para tratar o lúpus foi o Plaquenil em 1955. O tratamento do Lúpus atual se baseia no uso de corticosteroides, antimaláricos, imunossupressores e antiinflamatórios não-esteroides.

O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual. Uma a cada mil pessoas possui esse problema, sendo mais comum em mulheres negras e latinas (atingindo 1 a cada 245)
LES lesa mais frequentemente o coração, articulações, pele, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso. A evolução da doença é imprevisível, com crises e remissões. A doença ocorre nove vezes mais frequentemente em mulheres do que em homens, especialmente entre as idades de 15 e 50 anos, sendo mais comum nas pessoas que não têm ascendência européia.

Resultado da Pesquisa com Benlysta

Após 1 ano, 58 por cento dos pacientes que receberam altas doses de Benlysta tem uma notável melhoria na severidade de sintomas do lúpus quando comparados com os 43 por cento das pessoas que receberam placebo. Pacientes que tomaram Benlysta também sofreram surtos da doença poucos, e alguns dos casos tinha surtos graves, bem como de longa duração entre as explosões. Eles também afirmaram menos fadiga e uma melhoria na sua qualidade de vida. Anteriormente, os resultados da pesquisa revelaram que a droga foi mais eficaz na redução da perda de cabelo, dor e erupção cutânea, quando comparado ao placebo injetado nas pessoas.





Um comentário:

  1. xuxu, que bom que descobriram um medicamento! seu blog ta lindoo, amei! =***

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